O filho, seja o primeiro ou o último que decidimos ter, é antes de qualquer coisa, um projeto com uma carga razoável de idealizações. É inevitável ter fantasias acerca de como será essa personalidade, que gostos terá e se será uma pessoa feliz. Mas, e quando recebemos o diagnóstico, ainda quando carregamos essa vida em nosso ventre, de que ela provavelmente não terá muitas condições de alcançar o nível de desenvolvimento que todos os pais desejam? É inegável a dor que nos acomete e, em um primeiro momento, até um certo desespero. Não estamos preparados para "perdas", notícias ruins e decepções. Nossa sociedade, altamente competitiva e que nos impinge silenciosamente uma vida "realizada" segundo padrões extrínsecos (carreira, bens, dinheiro, status), não nos acolhe nesse momento de fragilidade. Nos perguntamos: o que será de nosso filho, como ele sobreviverá nesse mundo quando nós não estivermos mais aqui?
É preciso então nos permitir dar o tempo necessário para realizar todo um processo de luto que começa com o abandono de antigos sonhos, a aceitação da realidade e o planejamento da vida que vai chegar.
A criança especial é um desafio para todos que com ela convivem e, só quem investe na construção desse convívio, sabe o quanto todo esse delicado processo pode ser gratificante e nos tornar pessoas melhores, que descobrem valores pelos quais realmente vale à pena lutar a fim de dar sentido a essa existência.
nossa q texto, mas td q toda mãe pede é q seu filho tenha saúde né??
ResponderExcluirBaby beijos :)