8.8.10
O que muda na cabeça dos homens quando eles se tornam pais?
Ninguém mais duvida que o exercício da paternidade mudou substancialmente na última década. Hoje em dia, é difícil conhecer um homem que seja pai e não tenha trocado sequer uma fralda de seu filho. Você pode dizer que a causa disso é a revolução cultural pela qual ainda passamos e que coloca os ditos papéis femininos e masculinos em maior integração. É claro que o peso social e cultural é inegável mas é preciso olhar também para o enfoque neurocientífico do assunto.
Estudos bem recentes demonstram que os futuros pais passam por muitas das alterações fisiológicas que as gestantes atravessam. Neles foram encontrados altos níveis do hormônio prolactina, o qual tem predomínio no organismo da mãe recente. Além disso, a testosterona diminuiu em um terço nas primeiras semanas após o nascimento dos filhos, o que sugere uma maior propensão para o comportamento de acolhimento e de não-agressividade.
Se não bastassem as evidências científicas no campo da pesquisa biológica, estudos relacionados ao apego apontam para a equivalência de competência entre pais e mães no que tange aos cuidados com o filho. Eles interpretam o choro de seus filhos tão bem quanto as mães o identificam.
Portanto, mulheres, sejamos as maiores encorajadoras de uma postura ativa dos nossos companheiros frente ao ofício da paternidade! Pais contribuem de forma inestimável para o desenvolvimento intelectual e sócio-afetivo dos filhos, uma vez que são propensos a forjarem a autoconfiança dos filhos pelo tipo de vínculo que estabelecem: são referências para que as crianças aceitem riscos e possam se tornar mais capazes de enfretar as dificuldades do mundo.
Por tudo isso, parabéns papais que vestem a camisa com o objetivo de tornar a sua "cria" um ser humano realizado e digno!
Fonte de consulta: Revista Mente&cérebro nº 211
Marcadores: ansiedade, depressão, amamentação
gravidez e sociedade,
paternidade
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