2.6.10
Como se constrói o vínculo mãe-bebê quando a gravidez não é planejada?
Todos os dias milhares de mulheres recebem a notícia de que estão grávidas. Este momento, tão singular, é sentido das mais variadas formas por cada mulher. Algumas experimentam um misto de euforia e apreensão, outras relatam terem sido invadidas por sentimentos de completude. No entanto, não podemos nos esquecer daquelas que recebem esse evento com grande angústia e até rejeição. Normalmente isso ocorre quando a gestação não é desejada ou aconteceu em um momento julgado inoportuno. E agora, como lidar com esse fato concreto? E mais; com a revolução emocional que se segue a essa constatação?
Serão nove meses de movimentos psíquicos que visam solucionar o conflito que se instaurou, ou pelo menos apaziguá-lo, torná-lo fonte de crescimento e do desenvolvimento da identidade materna. Até porque, em breve, essa mulher estará embalando um ser totalmente dependente dela, em todos os sentidos. A elaboração satisfatória dos conflitos que envolvem a experiência da maternidade pode ser uma variável importante para a qualidade do vínculo futuro entre mãe e bebê. Já é sabido que um dos fatores relevantes para um risco maior de depressão no puerpério é o fato da gravidez ter sido aceita plenamente pela mulher. Portanto, esteja atenta aos sinais que o seu psiquismo dá em relção à sua maternidade e busque ajuda especializada caso não esteja conseguindo lidar com esse evento transformador de sua vida. Buscar ajuda significa contribuir para o estabelecimento de uma relação saudável e segura com o seu bebê, além de torná-la mais confiante para esse novo papel.
Marcadores: ansiedade, depressão, amamentação
aspectos psicológicos,
depressão pós-parto,
vínculo mãe-bebê
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