Pelo menos é o que uma pesquisa realizada pela Escola de Medicina da Universidade de Virgínia (EUA) concluiu. Segundo o estudo, cerca de 10% dos homens sofrem da patologia no período pré-natal ou logo após o nascimento do filho. As causas exatas ainda estão sendo investigadas, mas é certo que o evento mantém correlação com a ocorrência de depressão na companheira.
Na experiência clínica do GESTARTE, percebemos que a situação da gestação tem mobilizado profundamente os companheiros das gestantes. Isso condiz com a transformação do exercício da paternidade nas últimas duas décadas. Atualmente, a maioria dos pais preocupa-se em acompanhar a vida de seus filhos e efetuar trocas afetivas com eles; às vezes com maior empenho que as mães.
Como tudo na vida tem dois lados, esse maior engajamento também pode fazer com que o pai, antigamente alguém distante, hoje vivencie mais as angústias e ansiedades dessa mudança radical em sua vida.
Fonte: Globo online de 20/05/2010
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