29.12.09
Gravidez na adolescência: Brasil ainda tem altos índices
A Síntese de Indicadores Sociais lançada em 2002 pelo IBGE aponta um incômodo problema em nossa sociedade: a gravidez precoce. Cerca de 7,3% das jovens entre 15 e 17 anos já têm pelo menos um filho.
Pensando nos fatores que concorrem para tal resultado, podemos levantar alguns, tais quais: maiores taxas de sobrevida de recém-nascidos devido à democratização do acompanhamento pré-natal, deficiência nos programas de educação sexual e planejamento familiar nas escolas, desestruturação familiar com ausência e/ou omissão de figuras parentais, etc.
A par das especulações, o fato é que tal percentual é no mínimo preocupante, uma vez que a adolescente grávida dificilmente estará equipada mental, social e economicamente para essa transformação em sua vida. Afinal, o próprio ser adolescente experimenta profundas transformações físicas e psíquicas, as quais irão atrair toda a atenção emocional do indivíduo nessa fase. Como conciliar uma gravidez, muitas vezes não desejada, com essa tempestade emocional pela qual o adolescente passa?
Marcadores: ansiedade, depressão, amamentação
gravidez e sociedade
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