Quase ninguém duvida que após os 40 anos a fertilidade feminina cai drasticamente. Estudos mostram que mais da metade das mulheres nessa faixa de idade sofrem de infertilidade. Isso ocorre porque, diferentemente do homem, a mulher já nasce com o seu "estoque" de óvulos prontos, os quais vão envelhecendo com o passar dos anos.
A boa notícia é que estamos no século XXI e a medicina reprodutiva deu um salto fantástico no que diz respeito a essas questões. Existem técnicas de concepção assistida que favorecem a ocorrência da gravidez e minoram os riscos envolvidos.
São elas:
- Indução da ovulação: medicamentos são usados para estimular a ovulação.
Cerca de 60% das mulheres têm êxito com esse tratamento.
- Inseminação artificial. Promove o encontro do óvulo com os espermatozóides com maior facilidade, uma vez que esses são depositados diretamente no fundo da vagina.
Estima-se que mulheres de até 35 anos têm entre 15 e 20% de chances de engravidar através de inseminação artificial, em cada tentativa. Naturalmente, quanto mais tentativas houver, maiores serão as chances de que a gestação ocorra.
- Fertilização in vitro. Também conhecida como bebê de proveta. Consiste em reproduzir em laboratório as condições necessárias para que ocorra a fecundação. A fertilização in vitro representa a etapa mais avançada no tratamento do casal infértil.
Cabe ressaltar que os custos dos tratamentos aumentam a medida em que as técnicas se tornam mais complexas. Portanto, a indução da ovulação é a opção mais econômica das técnicas de concepção assistida. Todavia, é preciso que o especialista avalie qual desses procedimentos é o mais indicado para o casal que deseja ter filhos.
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