10.6.10
O mito do filho único
Quem já não ouviu, após decidir ter apenas um filho, a seguinte colocação: " - Um só? Mas ele vai ficar mimado, não vai saber dividir as coisas." A frase é repetida tantas vezes e de tantas formas, que nos faz balançar. " - Será que tomei a decisão certa? "
Nesses tempos de informação maciça e maior acesso do público em geral a especialistas, é possível se tranquilizar quanto ao tema. Nesse caso, tudo depende como os pais se posicionam diante da educação do filho. Pais permissivos serão assim com um ou dez filhos, o que pode causar uma "catástrofe" em série. O argumento de que só temos um para olhar e, por isso, só vemos esse indivíduo em nossa vida, também é frágil. Se encararmos o papel de mãe e pai como o de pessoas que mediam o mundo para um outro ser, tendo a consciência de que aquele indivíduo não é propriedade sua, a relação pais-filho já começa a se construir de forma saudável. Saber que um filho não é propriedade sua também significa fazê-lo acreditar que o mundo não gira em torno dele e que esse ser humano sempre estará incluído em um contexto maior chamado sociedade. Portanto, isso implica cuidar dessa criança para que seja um cidadão consciente, confiante e bem inserido em seu mundo. Isso vale para um, dois, três, quatro... quantos filhos quisermos ter.
Marcadores: ansiedade, depressão, amamentação
gravidez e sociedade
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