Fugindo um pouco às postagens informativas que me acostumei a deixar por aqui, hoje venho partilhar alguns fatos que vêm me preocupando há alguns dias. Apesar desse espaço ser voltado para as vidas que ainda virão ou aquelas que ainda estão na tenra idade, faço uma exceção por pensar ser o assunto importante no que diz respeito ao futuro das gerações que guiarão essa nação.
Estava em um avião pronto para decolar do Panamá para o Brasil, quando vários adolescentes vindos de Orlando em excursão ficaram por 20 minutos retardando o procedimento de decolagem da aeronave simplesmente por que queriam "trocar de lugares entre si". Após relembrar à gentil donzela que se encontrava em minha frente que o piloto falou durante esse tempo mais de 3 vezes para que todos se sentassem, ela me retrucou uma pérola: " - se a senhora não quer ser incomodada, na próxima viagem pague mais e vá de primeira classe." Pensem...
Segundo fato em menos de duas semanas: resolvi levar o meu filho para assistir "Alvin e os esquilos 2" em um cinema de Teresópolis. Após começar o filme, comecei a sentir vigorosos pontapés no meu assento traseiro, os quais refletiam na cadeira da senhora sentada ao meu lado e na do meu filho. Delicadamente, olhei para trás a fim de sugerir à mãe do jovem mancebo (de uns 5 anos) que o alertasse sobre o incômodo que estava causando. Em vão: a senhorinha estava ao celular e nem olhou para o filho durante a projeção. Obviamente, os pontapés se intensificaram e tentei argumentar com o menininho que ele deveria ficar mais quietinho. Sem sucesso. Após quase uma hora de pontapés, o infante resolver quase se pendurar em meu assento, o que me fez olhar mais vigorosamente para trás e falar com mais ênfase: " - ô meu filho, você não está vendo que as pessoas querem assistir ao filme?" Como que por um passe de mágica, a distraída mãe, inclinou-se em minha direção e esbravejou: " - Tenha educação para falar com ele! Não está vendo que é uma criança?!" Respondi que a ele deveria ser dada a educação que parecia não estar recebendo da mãe. A moça ficou ainda mais agressiva e quase me desferindo um golpe, lançou o tiro de misericórdia: " - Filho! Senta aí porque se você não sentar, eu vou arrancar os cabelos da p. dessa mulher". The End.
Sem querer transformar o Gestarte em um blog de protesto, peço a análise dos meus queridos frequentadores para que me auxiliem em fechar as minhas conclusões sobre a inversão de valores que parece contaminar a nossa sociedade e a consequência disso na conduta dos futuros cidadãos desse país. Afinal, somos pais e mães.
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