
Desde a notícia da gravidez, uma revolução mental acontece na mulher. Euforia, medo, empoderamento, tudo isso ao mesmo tempo e agora é possível ser vivenciado. A elaboração da maternidade é um caminho não linear e após tanto esforço, é normal que muitas mulheres achem que o filho é mais seu do que do pai. No entanto, esse ser vai logo se separar da mulher, ainda que mantenha um vínculo forte por conta da amamentação e a necessidade de proteção.
Mas, é preciso abarcar outras pessoas nessa relação que não é exclusiva. O pai e companheiro da mulher é o que mais precisa ser incluído. Muitos homens, com dificuldades emocionais ligadas à vinculação com sua própria mãe experimentam sofrimento ao se sentirem excluídos da paternidade e da participação na díade mãe-bebê. É preciso equilibrar essa nova dinâmica que requer tanto a participação da mãe quanto do pai.
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